Atalaia se despede do grande Poeta dos versos matutos moderados, Cláudio Cardoso. O atalaiense da Porangaba faleceu nesta quinta-feira, 30 de julho.
Autor de mais de 20 livros, entre eles “O Cambalacho do Andresa” (1986). Atalaia sempre teve uma base de inspiração muito forte em seus trabalhos, pois, era tratada pelo poeta como terra querida, como seu berço, sempre agradecendo a população pelo apoio a suas obras.
“Atalaia para mim é lugar maravilhoso, apesar de ser tão criticada por alguns, não posso criticar Atalaia, pois, sempre tive apoio dos atalaienses", destacou certa vez o poeta em uma entrevista ao Atalaia Pop.
Cláudio Cardoso foi funcionário da Câmara Municipal de Atalaia. Também participou durante dez anos de programas na Rádio Gazeta, onde tinha espaço para contar seus divertidos causos matutos.
"Pai de moça não devia
botar rapaz na cadeia
uns esquece o que fazia
com as pobre das fia alheia."
Cláudio Cardoso
"Ou muié ou bateria
quem emprestar se aperreia.
Bateria vem vazia
e a muié vorta cheia."
Cláudio Cardoso
"Depois de morto não quero
chôro, vela, reza e véu
quero sim, agradecer
quem pra mim tirou chapéu
eu daqui pegando a reta
vou trabalhar de poeta
ou no inferno ou no céu."
Cláudio Cardoso
Temos em nosso site uma biografia - CONFIRA AQUI - que conta um pouco de sua história, fruto de entrevistas concedidas pelo Poeta ao nosso site.
Descanse em paz nobre e amigo Poeta, que pra sempre irá figurar nos anais da história de Atalaia, como um dos ilustres filhos desta terra!
Cláudio Cardoso em entrevista ao site Atalaia Pop.