Reportagem de Edvaldo Júnior para o Alagoas Rural, da TV Pajuçara destacou a importância da reabertura da antiga Usina Uruba para a região e a referência desse modelo de administração através de cooperados, com a Copervales.
O fechamento da Usina Uruba em 2012, provocou uma série de dificuldades no município de Atalaia. “Para Atalaia foi um desastre, economicamente se falando, na questão de emprego. Aqui a usina hoje emprega em torno de dois mil funcionários, na safra e desses dois mil, praticamente 900 pessoas são de Atalaia. Você imagine o impacto que é para um município, você perder uma quantidade de empregos desse. E, o movimento como um todo, pois não é só os funcionários, mas os terceirizados, as máquinas, os caminhões. E nós fornecedores, ficamos sem mais uma opção de moagem”, destacou Juarez Acioli, diretor administrativo e financeiro.
Esse cenário mudou quando a indústria foi reaberta em 2016, passando a ser administrada pela Cooperativa dos Produtores Rurais do Vale do Satuba, a Copervales.
“Quando você forma uma equipe competente e essa equipe é comprometida com a produção e qualidade, isso tudo ajudar. Hoje, graças a Deus temos uma equipe boa na área industrial, administrativa e na área agrícola e isso, sem dúvidas nenhuma, tem ajudado muito”, comenta Túlio Tenório, diretor presidente da Copervales.
Com um modelo único de cooperativismo no estado de Alagoas, a Copervales é referência para outros fornecedores de cana, que buscam apoio para a reabertura de outras unidades industriais em estado.
“Acho que é um ponto muito importante, até pelo momento que estamos vivendo, com a retomada de safra, retomada de preços. É um momento ideal para voltarmos a tocar nesse assunto de reabertura de unidades industriais, em forma de cooperativa, a exemplo de Uruba, que hoje funciona como Copervales, que é um grande modelo e um exemplo para o estado. Estamos com essa idéia e esse pensamento, para que a gente possa voltar aos patamares de 20 a 25 milhões de toneladas de cana e fazer com que o estado tenha mais receita e esse dinheiro gire com os produtos de cana, ajudando a todos de uma forma igualitária”, comenta Edgar Filho, presidente da ASPLANA.