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Smart Cities: Professor Maxwel Amorim destaca planejamento urbano como fundamental ao desenvolvimento estratégico dos municípios

Conceito Smart Cities (Cidades Inteligentes) está mais perto do dia a dia da sociedade.

Phablo Monteiro
Por: Phablo Monteiro
01/07/2021 às 10h30 Atualizada em 05/07/2021 às 07h33
Smart Cities: Professor Maxwel Amorim destaca planejamento urbano como fundamental ao desenvolvimento estratégico dos municípios
As Smart Cities têm por princípio buscar soluções com foco em sustentabilidade, aliando tecnologia inovadora e criatividade para a resolução de problemas contemporâneos da sociedade.

O conceito de Smart Cities pode ser descrito como o uso da tecnologia na coleta e processamento de dados, com foco no melhor aproveitamento de todos os recursos que uma cidade pode prover. Conceito que está mais perto do dia a dia da sociedade, pois o que antes era visto somente em filmes se torna cada vez mais real. Já está presente na execução de várias atividades, como: controle de trânsito, transporte coletivo, coleta de dados de usuários e uso de fontes renováveis de energia, tendo sempre como base os conceitos de Internet das Coisas – IoT (Internet of Things).

Sua utilização vai mudar totalmente o que se conhece como cidade, ao impactar a sociedade positivamente e levar ao melhor aproveitamento de tudo que ela produz e utiliza, com foco no bem-estar de seus moradores.

Smart Cities, sabe como são formadas, como funcionam as tecnologias aplicadas a essas cidades e, ainda, conhece exemplos reais de Smart Cities, tanto no Brasil como no exterior?

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O professor, pesquisador e mestre Maxwel Amorim, atalaiense de destaque no ambiente acadêmico, afirma a importância do planejamento urbano como fundamento essencial ao desenvolvimento estratégico e integrado dos municípios em suas particularidades e necessidades

O professor ressalta, ainda, que o planejamento urbano é uma atividade que trata de pensar em como organizar o futuro das cidades. "Essa ação de planejamento é considerada uma atividade muito complexa, que influencia vários aspectos, ao mesmo tempo em que deles depende. Assim como o planejamento está relacionado à produção do espaço urbano, podendo promovê-lo, incentivá-lo ou controlá-lo, ele só se efetiva por meio de políticas públicas e só consegue impactar positivamente o espaço urbano se considerar fatores sociais, ambientais, econômicos e políticos", destaca o professor.

"E assim sendo, é crucial entender morfologia urbana e como ela influencia no desenho urbano das cidades. Além disso, relacionar esse conceito ao planejamento urbano e entender os fatores que influenciam essa prática é indispensável", completa.

Maxwel enfatiza o geoprocessamento como essencial à área de estudo interfacial com inúmeras possibilidades relacionadas às análises técnicas e gerenciais do território. As aplicações dos sistemas de informação geográfica (SIGs) valem-se da base matemática-computacional para compor as múltiplas interfaces com as áreas de atuação, como a topografia, a cartografia, o gerenciamento de recursos naturais, serviços e infraestruturas (transporte, comunicação e energia), bem como monitoramentos variados.

"Sendo assim, as aplicações de geoprocessamento são interfaciais e essencialmente relevantes para o planejamento urbano, justamente integrando diferentes informações geográficas para investigar cenários atuais e futuros", comenta o professor.

A implementação de projetos de cidades inteligentes (smart cities) é baseada em inúmeras etapas que devem ser adaptadas a cada localidade, incluindo a construção do modelo digital urbano, a coleta de dados e o processamento analítico de tais dados. Em seguida, pode ser gerada a visualização interativa de dados, visando a facilitar o controle dos sistemas.

Para cada componente urbano, o modelo digital fornece a geolocalização e as características de interesse (atributos). Nesse contexto, fica evidente que o geoprocessamento é uma ferramenta fundamental na formulação desse novo modelo das cidades.

A morfologia urbana é o estudo das estruturas, formas e transformações da cidade. Essas formas e estruturas resultam da ordenação de diversos elementos que compõem e articulam os centros urbanos. A forma urbana está ligada ao espaço urbano e é ela que define seus limites.

“Qualquer espaço em que nos encontremos é fisicamente delimitado, a ponto de estruturarmos sua noção a partir da consciência das relações topológicas e perspectivas entre nosso corpo e as superfícies que realizam a demarcação do espaço em que estamos. Por tais razões, a característica morfológica é o principal identificador dos espaços socialmente utilizados em geral. Falar em forma urbana ou espaço urbano remete, necessariamente, à abordagem dos processos de organização social na cidade a partir de suas características configurativas.” (HOLANDA et al., 2000, p.10)

As Smart Cities têm por princípio buscar soluções com foco em sustentabilidade, aliando tecnologia inovadora e criatividade para a resolução de problemas contemporâneos da sociedade. Dessa maneira, com base no uso dessas tecnologias inovadoras, é feito um melhor gerenciamento e aproveitamento de recursos disponíveis.

Pode-se, portanto, ao pensar em Smart Cities, o uso de tecnologias inovadoras, painéis solares, construções inteligentes dentre outras tecnologias podem gerar melhor aproveitamento de recursos naturais (água, vento, luminosidade).

Lâmpadas inteligentes, gestão e coleta de resíduos, trânsito e mobilidade, conectividade imediata, sustentabilidade, dentre outras tecnologias, se destacam na necessidade das cidades e fortalecem a dinâmica dos elementos naturais ao longo do tempo. Promover planejamento mais inteligente combinado a sustentabilidade desejada a futuras gerações enfatizam a necessidade de informações em tempo real vinculadas ao banco de dados acessíveis e articulados.

Nesse quesito a premissa é aumentar a eficiência dos sistemas de gestão e do monitoramento de dados e portanto, promover qualidade de vida da sociedade.

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