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VAMOS FALAR SOBRE Arranjo Produtivo Local – APL?

Pesquisador e Professor Maxwel Amorim explica a importância de impulsionar o desenvolvimento regional sustentável integrado, melhorando assim os espaços das cidades e a qualidade de vida da população.

Phablo Monteiro
Por: Phablo Monteiro
12/07/2021 às 10h48 Atualizada em 20/07/2021 às 01h01
VAMOS FALAR SOBRE Arranjo Produtivo Local – APL?
"Precisamos cada vez mais impulsionar o desenvolvimento regional sustentável integrado, melhorando assim os espaços das cidades e a qualidade de vida da população", destaca o pesquisador e professor Maxwel Amorim

Arranjos Produtivos Locais (APLs) são aglomerações de empresas e empreendimentos, localizados em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva, algum tipo de governança e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como: governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.

É válido afirmar que o planejamento urbano é a atividade de pensar e organizar o futuro das cidades. Essa ação de planejamento das cidades é considerada uma atividade tão complexa que influencia e depende de vários aspectos. Porém não basta apenas planejar; é necessário gerir essas ações, e não somente elas, mas também as realidades de cada área urbana. Assim, a gestão urbana e regional refere-se à atividade constante de intervenção, regulação e mediação que se desenvolve na produção do espaço urbano.

Entender conceitos de região urbana, metropolitana e áreas conturbadas e também, afirmar a importância de políticas públicas que colaboram para a gestão urbana e regional, compreendendo como essa atividade acontece é fundamental.

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O Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado é um instrumento de planejamento indispensável, sugerido pela Lei n.º 13.089, denominada Estatuto das Metrópoles. Refere-se ao planejamento de ​​​​​​​regiões metropolitanas e áreas com Municípios muito próximos.

Nesse sentido, o PDUI é um mecanismo de planejamento que contém diretrizes, ações, projetos, a fim de organizar o desenvolvimento urbano de forma integrada de uma região, considerando os interesses comuns e as políticas sustentáveis.

Maxwel Amorim é especialista em logística e Supply Chain, segurança do trabalho, mestre em Análise de Sistemas Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação Análise de Sistemas Ambientais (PPGASA/Cesmac), com diversos trabalhos aplicados ao planejamento urbano, logística, ergonomia, projetos industriais, inteligência de negócios e gestão, mapeamento e diagnóstico rural e urbano, mobilidade urbana, inovação e tecnologia, entre outros.

"Precisamos cada vez mais impulsionar o desenvolvimento regional sustentável integrado, melhorando assim os espaços das cidades e a qualidade de vida da população”, reforça o pesquisador. A iniciativa é impulsionada pelo envolvimento do engenheiro com análises em geotecnologias, como subsídio a gestão pública, e tudo que segue nesse processo, com a atuação no planejamento e desenvolvimento econômico e as ações da Defesa Civil, realizando diagnóstico de arranjos produtos locais e mapeamento de áreas de risco e assim, qualificar os elementos urbanísticos e garantir a melhora da vida nos centros urbanos, afirma Maxwel Amorim.

O trabalho mostra “que existe uma grande necessidade de se fazer uso da cadeia produtiva organizada, integradas, com práticas de cooperação, interação e treinamento, nesse sentido, os arranjos produtivos locais estabelecem-se, portanto, por um lado, como um importante instrumento de desenvolvimento em regiões periféricas e, por outro, como o resultado de políticas adequadas e articuladas de desenvolvimento regional.”, detalha o professor. Segundo Maxwel, o processo inclui pilares como acessibilidade, sustentabilidade, seguridade e urbanidade.

O pesquisador, que é natural do município de Atalaia (AL), destaca ainda o uso de recursos digitais aplicados aos estudos do planejamento urbano e regional vem se desenvolvendo nos últimos anos, seja para usos cartográficos bidimensionais, seja para a visualização dos espaços em modelos tridimensionais, passando por inúmeras outras utilizações. Mostrando, portanto, que o desenvolvimento busca melhorar a qualidade de vida dos seus usuários das cidades envolvidas e que o uso dos softwares facilita estes estudos por possibilitar simulações de fatos supostos, como os índices urbanísticos, e de realidades, performance econômica como os impactos de vizinhanças e os estudos de cheias, de várzeas, de rios.

Maxwel Amorim, além de ser professor do Centro Universitário CESMAC, com destaque nos cursos de graduação em engenharia de produção e logística e na pós graduação em mobilidade urbana segurança do trabalho dentre outros é, também, professor da Universidade Estadual de Alagoas, como professor de gestão pública e planejamento estratégico.

"A relação que deve existir com o intuito orientar a ocupação do solo urbano, levando em consideração a preservação dos recursos, as necessidades e os interesses coletivos.  O conhecimento compartilhado pode ser utilizados pelos municípios para aumentar seus recursos, a participação do cidadão e melhorar a eficiência urbana.”, conclui Maxwel.

Mais informações CLIQUE AQUI 

www.adelmomartins.com

www.ictbridge.gov

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