Pesquisador Maxwel Amorim é egresso da engenharia de produção, docente de vários cursos de graduação e coordenador da pós graduação em engenharia de segurança do trabalho dentre outras do Centro Universitário CESMAC, especialista em logística e Supply Chain, Engenheiro Segurança do trabalho, mestre em análise de sistemas ambientais (PPGASA), perito da justiça do trabalho e consulto de negócios com diversos trabalhos aplicados ao planejamento industrial e urbano e gestão de riscos e desastres, entre outros.
Com o objetivo de analisar e contribuir com estudos no contexto das cidades resilientes frente ao planejamento urbano e gestão de riscos e desastres, o docente e pesquisador Maxwel Amorim, que é egresso e docente do curso de Engenharia de Produção do Cesmac, analisa a importância dessa realidade, integrando ao contexto atual no que se diz respeito às mudanças climáticas, desastres naturais e vulnerabilidade da sociedade.
Maxwel é especialista em logística e Supply Chain, engenheiro de segurança do trabalho, mestre em Análise de Sistemas Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação Análise de Sistemas Ambientais (PPGASA/Cesmac), atuando como consultor de negócios e como perito da Justiça do Trabalho, com diversos trabalhos aplicados ao planejamento urbano, projetos industriais, inteligência de negócios e gestão, mapeamento e diagnóstico rural e urbano, mobilidade urbana, inovação e tecnologia, entre outros.
“Quando se pensa em desastres naturais, é possível imaginar uma série de fenômenos aos quais toda cidade está sujeita: tempestades, enchentes, inundações, deslizamento de terras e outros eventos. De fato, cidades resilientes devem estar aptas para agir rapidamente diante desses cenários, reduzindo a exposição da população a situações de vulnerabilidade. Para que as ações sejam rápidas e efetivas, é preciso que sejam implementadas medidas preventivas, bem como mecanismos de informação da população e tecnologias capazes de acelerar a ação em casos de emergência”, destaca o pesquisador.
De acordo com Maxwel Amorim, a prevenção e ação sobre eventos naturais, no entanto, não são as únicas variáveis que qualificam uma cidade resiliente. “Mais do que isso, esses são municípios que promovem a qualidade de vida dos habitantes por meio da inteligência, planejamento, participação popular, aprimoramento de gestão de recursos hídricos e investimento em soluções que levem mais qualidade de vida aos cidadãos”.
“Precisamos promover a resiliência por meio do fortalecimento de políticas públicas e assim garantir qualidade de vida da população visto que a capacidade de enfrentamento frente a vulnerabilidade e a possibilidade de desastres precisa ser cada vez mais ágil e imediata. O objetivo é reduzir o sofrimento dos afetados.”, reforça o pesquisador.
A iniciativa foi impulsionada pelo envolvimento do engenheiro com ações internacionais a caminho para a redução de riscos e desenvolvimento de resiliência, por meio de um roteiro para a resiliência urbana, e tudo que segue nesse processo, com a atuação na Defesa Civil, realizando mapeamento de áreas de risco, estudos de vulnerabilidade inspirando projetos e ações sistêmicas efetivas, inclusivas, sustentáveis e inteligentes.
Ações que levem mais segurança, mobilidade urbana, preservação de ecossistemas e do meio ambiente, exploração sustentável de recursos naturais e eficiência dos serviços públicos, podem ser bons exemplos de atitudes práticas que resultam em cidades resilientes.
“Essa visão exige uma grande necessidade de fazer melhor o planejamento estratégico de acordo e executar ações que lhes permitam avançar”.O pesquisador ressalta ainda que existe uma campanha internacional que visa assegurar que as cidades estejam se tornando inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis até 2030, contribuindo diretamente para a realização do objetivo de Desenvolvimento Sustentável e de outras iniciativas globais, como o Marco de Sendai para Redução do Risco de Desastres, o Acordo de Paris e a Nova Agenda Urbana. detalha o professor.
O professor relembra que o grande mérito de Campinas em São Paulo, pela conquista do prêmio da ONU em Prevenção de Desastres, é a integração de políticas públicas para a redução de riscos e desastres, e o auxílio a mais de 900 cidades brasileiras na adesão da Campanha Cidades Resilientes da ONU.
Segundo Maxwel, os atores locais são essenciais para construir cidades resilientes, mas não podemos esquecer dos indicadores urbanos internacionais. “Aumentar substancialmente o número de cidades e assentamentos humanos adotando e implementando políticas e planos integrados para a inclusão, a eficiência dos recursos, mitigação e adaptação às mudanças climáticas, a resiliência a desastres; e desenvolver e implementar, de acordo com o Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015-2030, o gerenciamento holístico do risco de desastres em todos os níveis, é a meta do ODS 11 dos Indicadores Brasileiros para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.
Maxwel destaca que o Dia Internacional para a Redução do Risco de Desastres, deliberado em 1989 pela Assembleia Geral das Nações Unidas é celebrado no dia 13 de outubro visto a oportunidade de reconhecer o progresso que está sendo feito em direção à redução do risco de desastres e perdas em vidas, meios de subsistência e saúde. Reforça o engenheiro que a edição de 2021 terá como foco “Cooperação internacional para países em desenvolvimento para reduzir o risco de desastres e as perdas por desastres”.
O pesquisador, que é natural do município de Atalaia (AL), destaca ainda que juntar-se às cidades e entidades participantes que apoiam a implementação da iniciativa Mundial Cidades Resilientes até 2030 é alicerce fundamental para alcançar maior resiliência e tornar as cidades mais seguras, evitar riscos, promover inovação e assegurar investimentos.
“Promover um debate aberto e inclusivo perante todos os atores envolvidos nas questões locais é indispensável, visto que apontar problemas e indicar soluções é assegurar a participação ativa dos cidadãos em prol da segurança à população. Isso é possível quando governos, empresas e cidadãos buscam um compromisso compartilhado em prol da resiliência”, destaca Maxwel.
“Cidades resilientes são também cidades mais inteligentes para seus habitantes, soluções integradas podem levar inteligência aos serviços municipais e garantir uma resposta rápida e efetiva em momentos cruciais, completa o pesquisador.
Cenário de grandes emergências planetárias, incluindo a duplicação de grandes desastres nos últimos 20 anos rebatem a níveis de investimentos mais onerosos na prevenção de desastres e redução do risco de desastres para os países mais vulneráveis do mundo.
O foco do Dia Internacional para a Redução do Risco de Desastres deste ano está na Meta (f): “Melhorar substancialmente a cooperação internacional com os países em desenvolvimento por meio de apoio adequado e sustentável para complementar suas ações nacionais para a implementação do presente Quadro até 2030.” Ainda de acordo com a iniciativa da ONU, as cidades resilientes são capazes de “resistir, absorver, adaptar-se e recuperar-se dos efeitos de um perigo de maneira tempestiva e eficiente. É preciso, portanto, que as cidades tenham condições de minimizar riscos, perdas de vidas e de patrimônio.
Em número, entre 2010-2019, de um total US $ 133 bilhões, correspondente a 11% da ajuda total disponibilizada, apenas 4% foram destinados a medidas de redução de risco antes dos desastres, enquanto 90% foram gastos em resposta a emergências / desastres e 6% destinado para reconstrução, socorro e reabilitação. “Prevenir é melhor!”, ressalta Maxwel Amorim.
“Pensar em cidades saudáveis, seguras, sustentáveis, inclusivas e produtiva, sabendo que a cada ano mais 25 milhões de pessoas passam a viver ocupações irregulares, construídas em áreas de risco, seja de encostas instáveis ou sujeitas a inundações, nós podemos salvar vidas, alcançar os Objetivos do Milênio, contribuir para a proteção dos recursos naturais, e deixar como herança um desenvolvimento urbano e econômico equilibrado e bem sucedido...” corrobora Maxwel com a Campanha Mundial de Redução de Desastres.
A análise feita no estudo também é relevante para provocar a reflexão da gestão pública e privada sobre o ciclo de políticas públicas, dinâmica evolutiva das cidades. “O desenvolvimento urbano visto a capacidade de enfrentamento e de respostas aos além de ouvir os anseios da população, podendo contar com as empresas privadas que territórios sejam equipados para prevenir contratempos e fomentar a qualidade de vida adequadas as necessidades do município”, conclui Maxwel.
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