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Artigo I “Águas passadas não movem moinho (?)". Por: Igor Ulisses

A sinalização da prefeita Ceci Rocha ao deputado federal Arthur Lira.

13/12/2021 às 19h09 Atualizada em 21/12/2021 às 10h11
Por: Phablo Monteiro
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Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP). Foto: O Globo.
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP). Foto: O Globo.

Existe um ditado popular que diz: “águas passadas não movem moinho”, que nos levar a ideia de que o que passou, passou, e que não é possível mudar o passado. Contextualizado o ditado, recentemente a prefeita Ceci Rocha (PSC) publicou uma foto com o Arthur Lira (PP) com uma legenda “Meu deputado e de Atalaia”, sinalizado apoio ao presidente da Câmara para sua reeleição. 

Uma breve consulta ao passado recente de Arthur Lira (PP) aqui em Atalaia, o seu grupo político fiel (representando principalmente pela ex-vereadora Maria da Comesa) no município apoiou: a eleição do Professor Mano, a reeleição de Zé do Pedrinho, ambos lideradas pelo o então senador Biu de Lira e a reeleição de Chico Vigário com o protagonismo de Lira. Implica dizer que sempre foi desejando pelos gestores que passaram pelo poder, seja A ou B. Mas, o plano de fundo é aquele pensamento que o passado não é tão importante assim na política, o mais importante é o agora e o futuro (?)

Isso significa que o processo eleitoral de 2020 onde o Arthur Lira esteve no palanque de Chico Vigário (inimigo político da atual Prefeita) nem é mais tão importante assim, pois “o que passou, passou” e que isso são “águas passadas” – só fica como lembrança na história política de Atalaia.

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É muito importante e necessário destacar que o poder político que o atual presidente da Câmara dos Deputados tem, faz que ele seja “desejado” pelos gestores. Mesmo quando não era o presidente, sempre viabilizou recursos para o município. E, hoje, tem o orçamento da União nas mãos e pode viabilizar ainda mais recursos, isso é um dos elementos mais atraentes dele. Aqui não analiso a atuação dele em Brasília, aí seria tema para outro texto.

O que se espera é que Lira vai subir nos dois palanques antagônicos no município: o da prefeita e dos Vigários. Mais uma vez consultado a história recente, lembrei do atual governador do Estado, Renan Filho (MBD), que fez dois inimigos históricos, Zé do Pedrinho e Chico Vigário, subirem no mesmo palanque para pedir votos para sua eleição em 2014. Contudo não acho que isso vai se repetir “literalmente”, mas sim de forma simbólica, até porque os dois lados ainda estão, de certa maneira, polarizados. 

Contudo, tem quem diga que essa sinalização da prefeita ao deputado causou ciúmes no Distrito Santo Antônio, já que o grupo do ex-prefeito não esconde a intenção de disputar a majoritária no município. Mas, a pergunta que o “mundo” faz e é importante: afinal de contas, qual será o palanque que Lira vai subir em 2024?.

Sabemos que a eleição de 2024 está longe e Atalaia entra em 2022 sem um pré-candidato ao Executivo de oposição (acho que só teremos algum nome após o resultado das urnas de 22, consequentemente, só colocará o “bloco na rua em 2023” .) Mas, é fato: ter Arthur Lira no palanque será um apoio “importante”, mesmo que não decida a eleição como, antigamente. (Antigamente apoio como esse eram decisivos nas campanhas eleitorais).

Lira em 2018 entrou na campanha para a reeleição com um grupo extremamente forte no município de Atalaia, com o apoio do prefeito (Chico Vigário) na época, diversos vereadores e suplentes. Conseguiu obter aproximadamente 5.000 mil votos, totalizando 24,11% do eleitorado. Foi pouco diante da proporção do grupo, mas conseguiu ser superior a votação de 2014 - 3.202 mil votos 16,86% do eleitorado, será que no próximo ano, com dois grupos políticos, vai conseguir ter uma votação mais expressiva?.

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Política no Cotidiano - Por: Igor Ulisses
Política no Cotidiano - Por: Igor Ulisses
Sobre É cada vez maior o interesse dos jovens com a política. O uso massivo da internet, seja pelas redes sociais ou por aplicativos de mensagens instantâneas, impulsionou esse interesse e mostrou a política como um caminho legítimo para transformações sociais e como forma de materializar sua preocupação com a comunidade onde vivem. Algo está bem claro atualmente: “É impossível promover mudanças sem a participação do jovem na política”. Sou Igor Ulisses e convido você para acompanhar nossas postagens
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