Muito se vê a união de esforços pelo bem comum dos cidadãos, pela transformação da cidade e pela qualidade de vida dos atalaienses. A política é um mecanismo que desenvolve e rege tudo isso. É ela que administra aquilo que pertence à coletividade, aquilo que faz parte do cotidiano do bairro, da rua, de nossa vizinhança.
É por isso que a harmonia na política é essencial, não apenas em períodos que antecedem um pleito eleitoral, mas, em todo tempo, sempre há de se prevalecer a unificação. Pautas garantidas pela Constituição, como a saúde pública, a educação para todos, não sairiam do papel sem a união dos indivíduos em prol de todos.
Em Atalaia não é diferente, a comunidade em um contexto político recente, se uniu com anseio de mudança, por necessitar de uma transformação daquilo que já estava ultrapassado, por algo que trouxesse novidade. E isso não é apenas pauta política, mas uma exigência que cada vez mais os munícipes almejam.
Parafraseando Getúlio Vargas, um dos políticos mais importantes da história de nosso país, a política deve consistir na adaptação do contexto atual, com discordâncias, mas sem distorções, devemos agir com pragmatismo, pondo os interesses da sociedade a frente de ideologias ou pautas pessoais.
Mais do que tentarmos promover a discórdia, precisamos cada vez mais nos unirmos pela transformação e por uma forma de fazer política com posições firmes e objetivas por nossa cidade. É isso que cada cidadão deve ponderar.
O contraditório deve ser aceito, afinal, na política, os anseios são diferentes, os posicionamentos também. Cada ser humano tem sua visão de mundo - em um contexto mais religioso, tem sua cosmovisão. E é essa visão de mundo que determina os nossos posicionamentos ideológicos, nossas convicções pessoais, nossas concepções. Os debates saudáveis são essenciais, é o momento em que analisamos nossas ideias, compreendemos a maneira diferente pela qual nossos pares enxergam o mundo, e, principalmente, exercemos o respeito buscando sempre a unificação.
Há também uma necessidade maior do engajamento dos jovens pela política. Apesar de muita falta de incentivo ou interesse da juventude por este tema, não podemos esquecer da mobilização dos jovens na década de 1980, pela volta das eleições diretas, mostrando a força que essa parcela da sociedade tem.
Parafraseando mais uma vez Getúlio Vargas, não devemos temer o presente, temos que nos orgulhar do passado e precisamos confiar serenamente no futuro.
Encerro aqui.
Thyago Pereira.