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Filha do saudoso jornalista Valmir Calheiros, Valdete Calheiros vence o Prêmio AMRIGS de Jornalismo 2024 na categoria Mídia Online

“Como me sinto filha de Atalaia, posso dizer que o Jornalismo de Atalaia recebeu reconhecimento nacional”, destacou a jornalista Valdete Calheiros.

19/10/2024 às 21h36 Atualizada em 24/10/2024 às 22h09
Por: Phablo Monteiro
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Jornalista Valdete Calheiros - Foto de Edilson Omena. Troféu de 1º Lugar o Prêmio AMRIGS de Jornalismo 2024 na categoria Mídia Online. troféu é o Deus Hermes, da mitologia grega. que é considerado o “Deus da Comunicação”.
Jornalista Valdete Calheiros - Foto de Edilson Omena. Troféu de 1º Lugar o Prêmio AMRIGS de Jornalismo 2024 na categoria Mídia Online. troféu é o Deus Hermes, da mitologia grega. que é considerado o “Deus da Comunicação”.

Com a reportagem "Saúde mental soterrada pelos escombros: as perdas 'invisíveis' escondidas nas ruínas deixadas pela mineração em Maceió", a jornalista Valdete Calheiros, filha do saudoso jornalista atalaiense Valmir Calheiros e sobrinha do também saudoso jornalista atalaiense Valdir Calheiros, venceu o Prêmio AMRIGS de Jornalismo 2024 na categoria Mídia Online.

A solenidade de premiação, promovida pela Associação Médica do Rio Grande do Sul, ocorreu na noite desta sexta-feira, 18 de outubro, Dia do Médico, com o objetivo de reconhecer as melhores reportagens relacionadas à saúde, com a temática "Desafios Climáticos e o Papel da Medicina".

A reportagem especial, publicada no último dia 5 de agosto no Portal Tribuna Hoje, foi produzida por Valdete Calheiros em parceria com o jornalista Lucas França. O trabalho mostra casos de suicídios atrelados à maior tragédia em área urbana do mundo.

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O material faz um recorte de pesquisas de universidades que revelam casos de mortes associados ao afundamento do solo causado pela bilionária Braskem. A reportagem revela ainda que moradores e ex-moradores desencadearam várias doenças e também sofreram com o adoecimento mental. A jornalista Valdete Calheiros fez questão de dedicar o prêmio, de nível nacional, a cada um dos moradores vítimas da Braskem.

A reportagem alagoana ficou à frente das reportagens produzidas pelo Portal G1 do Espírito Santo e pelo Portal ABC Mais do Rio Grande do Sul.

Confira a reportagem: Saúde mental soterrada pelos escombros: as perdas 'invisíveis' escondidas nas ruínas deixadas pela mineração em Maceió.

A jornalista premiada destacou sua felicidade com o reconhecimento em nível nacional: "Esse prêmio me deixou especialmente feliz porque minha filha mais velha está fazendo Medicina, e trata-se de uma reportagem na área da saúde. Só gratidão a Deus pela oportunidade de honrar o legado que meu pai deixou no Jornalismo alagoano, assim como meu tio Valdir. Como me sinto filha de Atalaia, posso dizer que o Jornalismo de Atalaia recebeu reconhecimento nacional”.

No mês passado, os jornalistas Lucas França e Valdete Calheiros já haviam se destacado na 11ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo, ficando em 2º lugar na categoria Texto, com a reportagem especial "Reconstruir: do afundamento do solo para um novo alicerce", que mostra a realidade vivida pelos empreendedores e empresários dos cinco bairros atingidos pelo afundamento do solo causado pela mineração da Braskem.

Valdete Calheiros e Lucas França, jornalistas - Foto: Bárbara Oliveira/Tribuna Hoje

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