Marlon Eduardo de Oliveira Vitor, nasceu aos 14 de Janeiro de 1971, filho de José Vitor Neto e Maria José de Oliveira Vitor. Viveu sua infância entre as Usinas Ouricuri e Porongaba.
Criança peralta, criada com muito amor, principalmente pelo seu pai que lhe dava os melhores presentes e satisfazia todas as suas vontades, se bem que ele preferia, entre todos os presentes, uma caixa de fósforo para tocar fogo nos pontiolos de cana e galinheiros da tradicional família Tenório. Não largava a caixa de fósforo para praticar as suas peraltices.
Aos 14 anos foi para Juína, Mato Grosso, onde trabalhou uns tempos como office-boy, mas a saudade da família foi mais forte e ele voltou.
Marlon é uma pessoa que por mais que o momento seja difícil, complicado, crítico, nada o faz desistir dos seus sonhos. Só para exemplificar, disse D. Maria José: "depois de viver momentos de fartura e acostumado a eles, deparou-se com o desemprego do seu pai e nesse período, chegou a catar latas e ferro no lixo para comprar pão e tomar café junto com seus familiares".
Em outra passagem, sua mãe conta que: "Um momento que marcou a nossa vida foi a confissão do desejo que ele tinha de me presentear no dia das mães e por sinal, nesse dia, estava acontecendo um concurso para os jovens de Atalaia, promovido pela saudosa historiadora Vandete Pacheco, no Clube Social Atalaiense. Ele participou e ganhou em 1º lugar, trazendo para mim uma poncheira e uma toalha de plástico."
Isso deu inicio a sua vida no mundo do palco, daí por diante ele trabalhou na Banda Manratan (Atalaia), Banda Trenus (Maceió), Banda Contágio (União dos Palmares) e outras. Já se caminhava à carreira solo.
Em seu depoimento, Dona Maria José, diz que onde Marlon está a tristeza não tem espaço. "Ele é uma pessoa feliz e contagia a todos em seu redor, procurando fazer dos momentos complicados, os mais leves e faceis de superar. Vale ressaltar que os momentos difíceis pelos quais ele passou, tentou esconder para que seus familiares não se preocupasse. Ele é uma pessoa muito solidária, cuidadosa e um filho muito presente em minha vida, mas tudo isso seria inútil se ele não fosse um "Servo de Deus", e isto é o mais importante para ele."
Hoje, Marlon é casado com Joelma, que além de esposa é sua parceira, companheira e sempre presente em toda a sua vida. É pai de duas meninas, a Brenda Natália e a Isabela Eduarda.
"Filho, Deus te abençoe pelo que você é: integro, honesto e sempre pronto a me ouvir e aos seus irmãos e por nos atender em qualquer circunstância. Que o nosso Deus continue presente em tua vida, realizando todos os teus planos e sonhos. E lembre-se: Os planos de Deus são maiores que os teus e eu creio que Ele irá realizar um por um em tua vida. Ah! esqueci de falar que sou a confeccionista de toda roupa do Show dele. te amo meu filho."
A CARREIRA DO MAIOR IMITADOR DO BRASIL
O alagoano da cidade de Atalaia, Marlon Rossy, foi eleito o maior imitador do país. A escolha foi feita durante gravação do programa Tudo é Possível, da Rede Record, apresentado por Ana Hickmman.
Marlon começou sua carreira musical em 1988 quando iniciou sua carreira em bandas de baile como tecladista e acompanhando alguns cantores.
Neste período desenvolveu uma técnica vocal na qual conseguia imitar as vozes de cantores como: Reginaldo Rossi e Agnaldo Timóteo, apresentando seus trejeitos e suas peculiaridades, o que era sempre bem aceito pelo público que achava engraçada aquela forma de atuar no palco.
Em 1996, partiu para a carreira solo onde nasceu um novo conceito em show musical, aflorando uma veia cômica, mesclando voz e irreverência que o fez ser conhecido em vários Estados.
O alagoano já esteve em vários programas de televisão a exemplo do Domingão do Faustão, na Rede Globo e é hoje um dos artistas mais requisitados para shows em Alagoas e outros Estados do Brasil.