O ex-prefeito de Canapi/AL, José Hermes diz que está acionando na justiça o periódico jornal Extra Alagoas, por conta de uma matéria publicada neste final de semana, dando conta de um suposto caso amoroso existente entre ele e a Conselheira do Tribunal de Contas de Alagoas, Maria Cleide, esposa de seu adversário político, Celso Luiz, que também já foi prefeito de Canapi. Hermes acusa o jornal de fantasiar o fato
Na matéria o Jornal cita que depois que vazou nas redes sociais um suposto affair de José Hermes com a Conselheira, Maria Cleide, José Hermes se sentindo ameaçado de morte, teria ido solicitar apoio de segurança junto ao Conseg- Conselho Estadual de Segurança Pública; e que no relato, José Hermes confessara que seu contato com a Conselheira, era apenas para consolá-la. Ainda na matéria do Extra, José Hermes confirmou ter se encontrado com Maria Cleide algumas vezes, mas apenas para consolá-la e que um desses encontros teria sido numa viagem que fizeram para Buenos Aires, na Argentina.
Na tarde de sexta-feira, a assessoria de José Hermes publicou nota de repúdio contra o Jornal Extra, prometendo levar o caso a Justiça – acompanhe abaixo a integra na NOTA:
O ex-prefeito, José Hermes, usando o seu direito constitucional de resposta, vem REPUDIAR a matéria tendenciosa, maléfica e mentirosa publicada pelo Jornal Extra que, ao saber que José Hermes acionou o Conseg (pedido anexo) por ameaças sofridas contra sua pessoa, incluiu em sua matéria fatos que JAMAIS OCORRERAM – como “Viagens” e “Encontros” com a senhora Maria Cleide, merecedora de respeito e consideração e com quem José Hermes mantém relação estritamente institucional sem nenhum outro tipo de interesse como sugere a matéria.
Leia o que motivou o Pedido de José Hermes ao CONSEG – CONSELHO ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA (ANEXO NA ÍNTEGRA):
“… nos últimos dias, foi surpreendido com boatos que seu nome estaria envolvido num relacionamento afetivo com uma significativa autoridade pública do Estado de Alagoas, que inclusive é casada, oportunidade em que chegou a ser interpelado por pessoas vinculadas, até mesmo com relação de subordinação, pelo suposto cônjuge que seria vítima da malfadada infidelidade, fato que passou a gerar grande desconforto e preocupação, primeiro, porque o boato é inverossímil, desprovido da mínima credibilidade, e segundo, porque a mínima circulação de tal notícia poderia servir de motivação para lhe ceifar a vida. O risco tornou-se eminente, posto que, não bastasse ter sido interpelado pessoalmente, como já afirmado, por pessoas de confiança e subordinação com o cônjuge sobre a suposta infidelidade, tal notícia passou a ser propalada por meio de transmissão ilegal (fakenews) nas redes sociais que circulou amplamente na rede de WhatsApp em todo o Estado de Alagoas. A divulgação de tão escandalosa notícia, parece evidente, e diante das circunstâncias já mencionadas, e mesmo com a análise do conteúdo da postagem colacionada, é possível assegurar que o Requerente se encontra em risco eminente de um atentado contra sua vida, cabendo única e tão somente recorrer ao Estado de Direito, já que o uso da violência nunca foi de seu costume ou de sua família, aliás, ao contrário disso, pois já foram vítimas da violência política no município de Canapi/ AL.”
Uma ofensa desta dimensão contra todos os citados além de gerar um desconforto sem precedentes entre os envolvidos está levando José Hermes a PROCESSAR a Redação do Jornal Extra por calúnia, injúria e difamação, pedindo a retratação e pedido de desculpas publicados, desfazendo a mentira e a agressão pessoal sofridas diante das inverdades publicadas.
O pedido de concessão de segurança que você pode ler demonstra com clareza que a matéria do jornal extra não condiz com a verdade dos fatos, pois nunca houve por parte de José Hermes nenhuma confissão sobre viagem ou encontro indevido com a Conselheira, Maria Cleide, com quem, repetindo, José Hermes mantém relações estritamente institucionais.
O bom Jornalismo deve produzir fatos reais. Mentir e escandalizar moralmente a qualquer indivíduo e a prova de que não tem responsabilidade e nem preza o seu nome junto aos seus leitores.
Via de regra, as providências estão sendo tomadas quanto à abertura do Processo.